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A Torre de Babel

"Asseguram os ímpios que o disparate é normal na Biblioteca e que o razoável (e mesmo a humilde e pura coerência) é quase milagrosa excepção."

Jorge Luís Borges, A Biblioteca de Babel

 

 

segunda-feira, julho 18, 2005

Uma coisa que não entendo

Bom, uma é eufemistico (palavra que pode ou não ser acentuada, sendo que, de momento, não me lembro e não vou ver). Há uma catrefada de coisas que eu não percebo. A primeira das quais é a minha própria pessoa. Aspecto de somenos, o que sempre se pode provar, se a alguém fizer falta tal prova, do que se dúvida, atendendo a que questões deste foro são normalmente (des)tratadas por psicólogos e quejandos. Enfim, claudico. Ou melhor, disperso-me. Ou, talvez mais escorreitamente, estou (sou?) disperso. Em todo o caso, tenho a leve remniscência de que ia falar de alguma coisa. Não qualquer uma, note-se, uma que eu não entendo (está ali em cima no título). Ah ... sim, já sei.

Há uma coisa que não entendo: porque é que ainda ninguém percebeu que o novo terrorismo que nos tem sido imposto sob a forma da morte e mutilação de inocentes não é ditado por qualquer considerando político ou social, é apenas e tão só um problema de índole religiosa. Os infiéis somos nós, e por isso temos de morrer. Que se pense que é possível negociar com esta gente é de uma ingenuidade que não cessa de me espantar.