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A Torre de Babel

"Asseguram os ímpios que o disparate é normal na Biblioteca e que o razoável (e mesmo a humilde e pura coerência) é quase milagrosa excepção."

Jorge Luís Borges, A Biblioteca de Babel

 

 

sexta-feira, julho 29, 2005

Um líder forte

quando ameaça, cumpre. É favor passar na garagem para deixar o veículo e levar este

Puxar dos galões


Cadê o folhetim? Posso ser obrigado a retirar a V. Exa. certos benefícios inerentes à função, como seja o pópó de serviço

quarta-feira, julho 27, 2005

Post redundante e prenhe de significado

Hoje é quarta-feira.

terça-feira, julho 26, 2005

Um pais adiado

Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o rnundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...

Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-rne toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espetáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espetáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...

O porvir...
Sim, o porvir...

Porque sim

segunda-feira, julho 25, 2005

Jovem

licenciado, mestrando, bons hábitos de trabalho aceita proposta do estrangeiro. Para o que for ...

quinta-feira, julho 21, 2005

Por caridade

Tirem daqui a fragmentação do Sr. Ministro das Finanças. Quase sempre sem atraso, é?

Campos e Cunha kaput

quarta-feira, julho 20, 2005

Absolutamente evidente

Policias que não passam multas. O sindicato diz que "é normal".

Espera-se ansiosamente por professores que não dêem notas, médicos que não operem, bombeiros que deixem arder, etc.

Beco sem saída

Nos blogs abundam, e aquele que ora se confessa é um deles, pessoas que se interessam pelo nosso destino colectivo enquanto país. Abundam ainda pessoas cheias de boas intenções, ideias originais (umas melhores, outras piores, pensar sempre foi um desporto de alto risco), vontade de fazer alguma coisa. Algumas até são as mesmas (não é o caso).

O problema é que, para além de nos entretermos uns aos outros, parece-me, pouco mais se faz com um impacto real no país. A participação política activa, enoja (isso mesmo, enoja) a maior parte destes puristas da ideia. À mais remota possibilidade de qualquer tipo de filiação respondem, por via de regra, com horror.

Os partidos, dizem(os), estão irremediavelmente comprometidos com tudo menos com o interesse nacional. Assim sendo, não vale a pena tentar pertencer-lhes.

Vamos antes falar do que tem de mudar, de como se devem tomar as decisões, quais os interesses a ponderar, etc.

Mas, vou-me apercebendo, assim sendo nada podemos fazer. A não ser falarmos uns para os outros. Convertidos a converterem outros convertidos. Não é que não seja engraçado, só que não é produtivo.

Eu cá

Admito não votar nas eleições presidenciais se nelas não concorrer um candidato que não seja de direita.

terça-feira, julho 19, 2005

Não concedendo






E que tal estado de necessidade desculpante.

segunda-feira, julho 18, 2005

Uma coisa que não entendo

Bom, uma é eufemistico (palavra que pode ou não ser acentuada, sendo que, de momento, não me lembro e não vou ver). Há uma catrefada de coisas que eu não percebo. A primeira das quais é a minha própria pessoa. Aspecto de somenos, o que sempre se pode provar, se a alguém fizer falta tal prova, do que se dúvida, atendendo a que questões deste foro são normalmente (des)tratadas por psicólogos e quejandos. Enfim, claudico. Ou melhor, disperso-me. Ou, talvez mais escorreitamente, estou (sou?) disperso. Em todo o caso, tenho a leve remniscência de que ia falar de alguma coisa. Não qualquer uma, note-se, uma que eu não entendo (está ali em cima no título). Ah ... sim, já sei.

Há uma coisa que não entendo: porque é que ainda ninguém percebeu que o novo terrorismo que nos tem sido imposto sob a forma da morte e mutilação de inocentes não é ditado por qualquer considerando político ou social, é apenas e tão só um problema de índole religiosa. Os infiéis somos nós, e por isso temos de morrer. Que se pense que é possível negociar com esta gente é de uma ingenuidade que não cessa de me espantar.

Acto falhado

Não propriamente "quase sempre sem atraso", mas mais propriamente, "fashionably late". Ainda assim, obrigado.

sexta-feira, julho 15, 2005

Quem é que eles pensam que são?

Ouvi na TSF, à hora de almoço, que os agricultores pretendem, mais uma vez, recorrer ao crédito para cobrir os prejuízos do ano, em que tiveram mais despesa do que receita, sendo que boa parte da despesa tem a ver com o pagamento dos empréstimos pedidos noutros anos. Mais do mesmo, portanto.

Ora eu tinha para mim que Portugal já tem uma entidade assim, que se endivida para pagar as dívidas que já tinha e que não consegue pagar: o Estado. E já chega!

Coisas que não têm (de certeza) nada a ver

A greve da função pública e a quase total ausência de posts no Blasfémias (são 11:22 e só lá há um postezinho).

Evidências

Para se poder ser lido tem, primeiro, de se escrever.

E, sim, posso compreender que haja atenuantes. Como o facto de ser verosimil que possas estar retido numa coisa destas, contra a tua vontade, pelos próximos 150 anos:



quinta-feira, julho 14, 2005

A ser verdade

é grave o que aqui se escreve:

Era dos nervos

Teresa Sousa, ex-funcionária da PGR, foi condenada a quatros e meio de prisão. O juiz desvalorizou a ameaça que a arguida fez, durante as alegações finais, de que, caso fosse condenada, incriminaria elementos do Ministério Público. «Vamos esquecer a ameaça, partindo do princípio que estaria nervosa em excesso», declarou José Eduardo Martins.

Um mezinho passado

Convém reiterar, por causa disto, convém ter à mão os apontamentos, não se vá dar o caso, sobre o que é e significa a deflação.

Última Hora

quarta-feira, julho 13, 2005

Um outro mundo existe

Isto de vivermos aqui fechados no rectângulo, por vezes, limita-nos a visão. E, Portugal diz-se, e até é verdade, que toda e qualquer empresa pública é geradora de desperdício de dinehrio, dívidas gigantescas e atraso tecnológico. Mas isso não é sempre verdade.


A empresa que faz este e muitos outros pópós é uma empresa que tem capitais públicos ...

Garbage in, garbage out

Uma notícia mal feita, um blogger apressado. Duas asneiras.

O que o estudo diz (e cito a segunda metade da notícia, que ninguém leu):

"Nelson Lima referiu que as cerca de 1.100 crianças entre os três e os 12 anos que o Instituto da Inteligência estudou desde a sua fundação, em 1997, apresentaram uma clara apetência genética para a matemática (cerca de 500) ou para as letras (600)."

Ou seja, há crianças mais motivadas para letras e outras para as matématicas. Uma enorme novidade. Ninguém, diz, nem os autores do estudo (ilustres desconhecidos, por ignorância minha), que as 600 com mais predisposição para letras não são capazes de aprender matemática de liceu. Só nunca serão génios nessa área.

terça-feira, julho 12, 2005

Olhe que não, olhe que não, meu caro anónimo viperino

"A sua mãezinha também deve considerar que o/a 'irreflexões' é o/a supra-sumo 'do pingarelho'..!!"
Tinha ideia de que se dizia o supra-sumo da batatinha ou coisa que o valha. E, ademais, não se compreende de todo o também. Mas pronto, sempre foi um dos melhores insultos que recebi.

Post absolutamente extemporâneo

Depois de escrever esta prosa sobre o cada vez mais infame Presidente do Governo Regional da Madeira tinha intenções de a ilustrar devidamente, para que ninguém se esquecesse de quem é que estávamos a falar. Depois passou-me. Mas um tal galeria de imagens merece melhor destino. Aqui fica, estruturalmente organizada em:

Informal















Formal

É sempre bom

A verdade raramente vem à tona

Neste país. Mas, neste caso, como as comadres decidiram zangar-se na praça pública (aqui e aqui) pode ser que os mais incautos comecem a perceber quão prostituidos estão os nossos meios de comunicação social.

Está assegurada

segunda-feira, julho 11, 2005

Post para cumprir calendário

Já está.

domingo, julho 10, 2005

Teoria da conspiração

Ainda em ritmo de fim-se-semana

Recomenda-se a primeira análise verdadeiramente estruturada do que se passou em Londres, na Newsweek.

sexta-feira, julho 08, 2005

Leitura recomendada

Não confundir por favor

Não é de cariz ideológico, é de cariz religioso.

quinta-feira, julho 07, 2005

E porque o vernáculo também é português

Filhos da puta.

Blood on the outside of the British Medical Association building, near a bus blast in central London Wednesday July 7, 2005, where the wall was splattered with blood to a height of around 15ft (4.5 metres) .

(c) AP Photo/PA, Sean Dempsey

quarta-feira, julho 06, 2005

A horas desta feita?

Mais um uso para esta coisa. Bate aos pontos o e-mail.

Corrigido: Serve para a mesma coisa que o e-mail. Não produz qualquer efeito.

Liberalismo à esquerda

Há muito tempo que luto por esta ideia. Que acredito nela. é o que sou, bem ou mal.

A questão não é nova (de todo, basta ver este antigo texto do Rui A., então Cataláxia, em que debatiamos já estas questões)

Mantenho a minha ideia central.

O homem tem limitações quanto ao que pode conhecer e apreender; tem, também, limitações quanto ao seu carácter e à sua abnegação em favor do todo social, ditadas por um egoísmo genético.

Provado que está que o mercado funciona melhor - em regra - por si, sendo mais eficiente e gerando mais riqueza, não vejo como se possa ser socialista, ter preocupações sociais, e não defender o mercado livre.

Provado que está que a "mão invisível" é cega e que, na sua busca de eficiência não é dirigida senão pela soma dos limitados conhecimentos dos participantes no mercado, orientados pelo seu egoísmo, e que destas situações resulta por vezes o mau funcionamento do mercado (ineficiência produtiva) ou a criação de desigualdades sociais (ineficiência alocativa) não vejo como se possa ser liberal, ter preocupações sociais, e não defender a pontual, precisa e limitada intervenção correctora do Estado.

Esta intervenção não se destina a substituir a mão invisível, nem a nela pegar para a conduzir contra a sua vontade, mas tão só, aqui e ali, repô-la no seu bom caminho.

Quem corrige é o Estado. E o Estado é formado pelos mesmos homens imperfeitos e limitados que formam a vontade do mercado. Qual é a vantagem, então? É que o Estado, e aqueles que o servem, estando fora do mercado e nele não participando podem melhor compreender, para além dos egoísmos somados, a necessidade de corrigir o funcionamento das coisas.

Ou então não, porque são eles próprios seres pequeninos e mesquinhos. Mas então, a acreditar nisso, quem protegerá os que necessitam de protecção? O mercado não, porque já falhou, o Estado não porque falha sempre. Nada resta?

Resta. Acreditar num Estado melhor e num mercado com menos falhas, por acção daquele. Porque isso é possível. Tem de ser.

O que me afasta das definições do Rui de socialismo e de liberalismo acaba por ter uma fonte comum: as preocupações de ordem social.

Para mim o mercado e o Estado não são antagonistas, são instrumentos complementares de criação de bem estar social. Doseados de forma correcta produzem um efeito muito melhor do que a prevalência cega de um deles.

De facto, uma sociedade estatizada nunca pode ser uma sociedade de bem estar. Mas uma sociedade liberalizada também nunca o pode ser. A vantagem moral da segunda opção é que, como nunca foi praticada de forma pura, é mais fácil defender a sua bondade. No mais, para mim, são ambas más soluções se não existir um mútuo equilíbrio. ~

O sitio certo para esse equilíbrio já o deixei indiciado: tanto mercado quanto possível, intervenção supletiva do Estado, no respeito pelos princípios da subsidiariedade (que vem do Direito Comunitário mas é aqui muito útil) e do mínimo dano (idem, oriundo do Direito Civil).

Obrigado

Pela resposta à anterior questão. Ao referir-se a coligação PPD-PSD e CDS-PP como esta direita liberal" o Rui A. diz tudo.

Entretanto, e porque não vale outro post, convém acompanhar nos comentários daquele post a tolerância vigente entre aqueles que, pelos vistos, são (ou fingem ser) grupos liberais concorrentes na conquista da direita como veículo de uma certa ideia de liberalismo.


Concordo

inteiramente, mas acho que é de acrescentar esta provocação: e se assim fosse?

Se a esquerda dominasse as universidades, a cultura e os media o que estão a pedir os liberais? Medidas proteccionistas? Quotas, porventura? Subsídios? Medidas de discriminação positiva?

Não era tudo uma questão de afirmação pelo mérito?

Não era pior

Se os Blasfemos começassem por explicar o que é que a direita tem a ver com o liberalismo e vice-versa, nomeadamente se acham que em Portugal a direita tem sido mais ou menos liberal - na prática, o discurso é para académicos - que a esquerda.

A não ser que, e se calhar é isso mesmo, aquilo seja uma tertúlia de direita, entre os desiludidos com a falta de liberalismo do PND, com a recusa do liberalismo do CDS-PP e com a estatizante política do PPD-PSD.

terça-feira, julho 05, 2005

Enquanto

Vocês perdem o tempo a ouvir José Sócrates dizer as coisas do costume a SComédia está a dar um episódio do Seinfeld.

Por estas e por outras é que ninguém me nomeia para coisa nenhuma. Já não chega aquela mania da desintervenção estatal, ainda por cima falta-me o temor reverencial.

Não sei quem

e agora não me apetece ir ver, disse que o plágio é uma forma de admiração. Fiquei comovido.

Já agora, lá porque elas não escrevem, convém não esquecer que, na Torre, também habitam senhoras.

Deliciosa ironia

Daqui:
Por último, queria apenas notar a ironia suprema que transpira do nome de família de um dos organizadores da manifestação xenófoba e racista "pós-arrastão" realizada em Lisboa. Entre os gritos de "Portugal aos portugueses", Mário Machadoevocava "a expulsão dos mouros e dos espanhóis" como exemplo a seguir "para os pretos". Esqueceu-se dos judeus. Sem o saber, o senhor Mário Machado regurgitava alguns dos mesmos argumentos primários usados há cinco séculos pelos antisemitas para expulsar os judeus portugueses - ou melhor, para os obrigar a uma conversão ao catolicismo imposta sob pena de morte. No vocabulário racista e antisemita, o estrangeiro é, acima de tudo, definido pela diferença - na cor da pele, na religião, nos costumes. No caso dos judeus portugueses, que se fixaram pela primeira vez no espaço geográfico de Portugal há mais de 2500 anos, nem as inúmeras gerações nascidas no país, ainda antes da formação da nacionalidade, garantiam que não deixassem de ser vistos como estrangeiros. E foi assim que, há pouco mais de 500 anos, a família ancestral do senhor Mário Machado foi forçada a esconder o seu judaísmo sob um catolicismo de fachada que lhe mereceria a alcunha de "marranos". Inconsciente da sua própria história familiar, Mário Machado é hoje um neo-nazi encartado, um racista e antisemita que cospe na sepultura dos seus próprios antepassados. (Ver ainda Jewish Encyclopedia ? Machado Portuguese Jewish Family Name e Uriah (Machado) Levy - O judeu português que salvou Monticello).

Lealdade Fiscal

Não me ocorre outra justificação para que o Despacho n.º 14412/2005, de 30 de Junho, publicado em Diário da República II Série nº 124, tenha anunciado, urbi et orbi, para quem quiser saber, quais as empresas que serão objecto de fiscalização por parte da administração fiscal no corrente ano.

Portanto, e na impossibilidade prática de reproduzir a totalidade da lista, daqui se saúda a vontade de examinar as contas das seguintes empresas (só vi as começadas por A ou B, mas estão lá os Bancos todos, o que não deixa de ser salutar):

Air Luxor, S. A.
ANA - Aeroportos de Portugal, S. A.
Autoeuropa Automóveis, Lda.
Boavista Futebol Clube Futebol, S. A. D.
Bombardier Transportation Portugal, S. A. (esta não deve ser por acaso)
BRISA - Auto-Estradas de Portugal, S. A.

segunda-feira, julho 04, 2005

Por uma vez subscrevo

2 + 2 não são = 4

Mas neste país, só neste país:

Porque isto:

No encerramento das festas «24 horas a bailar», em Santana, Alberto João Jardim, criticou a entrada em Portugal de emigrantes chineses, indianos e dos países da Europa de Leste.

«Portugal já está sujeito à concorrência de países fora da Europa, os chineses estão a entrar por ai dentro, os indianos a entrar por ai dentro e os países de leste a fazer concorrência a Portugal... está-me a fazer sinal aí porque? Que estão chineses ai? É mesmo bom que eles vejam porque não os quero aqui», disse o presidente do Governo Regional da Madeira..
Mais isto:

Artigo 240.º CP

Discriminação racial ou religiosa

2 - Quem, em reunião pública, por escrito destinado a divulgação ou através de qualquer meio de comunicação social:

a) Provocar actos de violência contra pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião; ou

b) Difamar ou injuriar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça, cor, origem étnica ou nacional ou religião, nomeadamente através da negação de crimes de guerra ou contra a paz e a humanidade;

com a intenção de incitar à discriminação racial ou religiosa ou de a encorajar, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.

Devia dar direito a alguma coisa.

domingo, julho 03, 2005

Um país que tem o que merece

É o que apetece dizer quando nos apercebemos de que podem vir a merecer um voto de confiança nas urnas nomes como: Avelino Ferreira Torres, Valentim Loureiro, Isaltino Morais e, deus nos livre, Fátima Felgueiras.

Os 4 magnificos, por assim dizer.

sexta-feira, julho 01, 2005

Portugal tem sina

As contas do público sobre quanto valem 0,11% do PIB não batem certo com os valores do PIB usados no próprio Relatório Constâncio nem com os valores do PIB usados nos cálculos do Governo para o OE Rectificativo.

Em vez de 151,4 milhões de euros deviamos falar de 153,7645, se tomássemos como referência o valor do PIB estimado no Relatório Constâncio e 154,143 (arredondado para a milésima superior) se usássemos os valores do PIB estimados no OE Rectificativo.

Sempre são entre 2 a 3 milhões de euros de diferença.

Ou isso ou eu também me enganei nas contas. Sou conhecido por isso, aliás. Mas, menos grave, não sou Ministro das Finanças, Governador do Banco de Portugal ou jornalista do Público. Um relevante facto, pelo qual qualquer uma das três instituições tem falhado miseravelmente em mostrar-se grata.

Habemus

Mestre. Pois então. E vão três ...