sexta-feira, janeiro 20, 2006
quinta-feira, dezembro 22, 2005
terça-feira, dezembro 20, 2005
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Deve ser do meu mau feitio
Curtissima sobre Presidenciais
Curtas sobre as Presidenciais
- Como é que Cavaco Silva se deixou reduzir a golpe de marketing de Katia Guerreiro? Eu, que não sou de fados, e que nunca tinha ouvido falar da senhora em causa (que há-de ter muitos méritos, não duvido, e não poderia duvidar ...) já vi cartazes na Valentim de Carvalho, anúncios de concertos na TV, de tudo um pouco. É genial, há que convir. Pouco prestigiante para o candidato mas genial.
- Sou sou eu ou o discurso do "eu sou um candidato sem o apoio de aparelhos partidários" não fica bem a quem: a) esperava ter o apoio do PS e só se lembrou disto depois; b) concorreu há um ano a Secretário-Geral do PS, isto é, a chefe do mesmissimo aparelho partidário? Falo, naturalmente, de Manuel Alegre, e quero com isto dizer que a inveja e o despeito me parecem sempre maus motivos para fazer seja o que for.
- Mário Soares já terá explicado o que se propõe fazer agora que não pudesse ter feito nos últimos 20 anos de ocupação de cargos de relevo na política portuguesa? É que, se calhar, já explicou e sou eu que ando distraído. Ah, e já agora: ninguém no staff do candidato lhe chama a atenção que as críticas à gestão cavaquista do país são extemporâneas, porque ele, ele mesmo, era então Presidente da República e nada disse ou fez, senão quando já tinha garantido a sua reeleição e achou que a melhor herança da sua Presidência era garantir um Governo PS? Ou já explicaram, meus pobres diabos, e o homem não vos liga nenhuma?
quarta-feira, novembro 23, 2005
De.li.ci.ous
Os Monólogos da OTA
Ela: Têm é que construir uma ensecadeira a montante para consolidarem os solos durante as obras. Ou então encanar a água.
Ele: Mas agora deste em engenheira civil?!
Ela: Tens a certeza que esta papelada toda não é o projecto para um dique?
Ele: Grrrrrr. (Estão a ver o Tio Patinhas no último quadradinho da história a roer a cartola? Pois!)
Ou eu percebi mal
"Adopção por homossexuais: A adopção não é um direito dos homosexuais, é, quanto muito, um direito das crianças. O mundo não foi inventado ontem e a cultura e a biologia não são irrelevantes.São um claro double standard.
"sexo inter-geracional" consentido (vocês sabem do que é que eu estou a falar): depende da definição de consentido. Não se pode consentir aquilo que não se percebe muito bem o que é. Até que que ponto é que se pode dizer que uma criança pratica sexo consentido?"
terça-feira, novembro 22, 2005
segunda-feira, outubro 24, 2005
Breves momentos de humor
"Depois de uma cuidada ponderação, decidi candidatar-me à Presidência da República. Confesso que não foi uma decisão fácil."
Os últimos 10 anos não foram cuidadosamente geridos em função deste momento.
"Posso ajudar a construir um futuro melhor para os Portugueses."
"Portugal tem vindo a afastar-se do nível de desenvolvimento da União Europeia e da nossa vizinha Espanha e voltou a ser ultrapassado pela Grécia."
E quando é que isso começou?
"Os portugueses sabem que sou um homem de palavra."
"uma pesada herança"
"Os Portugueses sabem que não sou um político profissional."
Explicava muita coisa, realmente há tarefas que não se cometem a amadores. Mas estará olvidado que foi Ministro das Finanaças, Presidente do PSD, Primeiro-Ministro, candidato à Presidência da República, isto durante um período de 15 anos?
"Para que não restem dúvidas quanto à minha independência, pedi a suspensão da filiação no PSD."
Cópia do dia
Espanto
Ninguém se esquece da tempestade que se abateu sobre Manuel Maria Carrilho, candidato socialista à Câmara de Lisboa, por ter usado a mulher, Bárbara Guimarães, e o filho, Diniz Maria, num tempo de antena de apresentação da sua candidatura.
Sete meses depois, no âmbito da apresentação da sua candidatura presidencial, Cavaco Silva posa para o Expresso, acompanhado pelos seus quatro netos.
A reacção à estratégia do candidato derrotado na corrida para a Câmara de Lisboa não constituiu surpresa. O que é espantoso, verdadeiramente, é o silêncio sobre o marketing político de Cavaco Silva.
Afinal, em ambos os casos, não estamos perante a utilização da família para fins de promoção de uma campanha eleitoral?