Nem carne nem peixe, antes pelo contrário
Os iluminados líderes desta nossa Europa tomaram a pior decisão possível sobre o "futuro" da chamada Constituição Europeia.
Porque, e convém sermos claros, esta decisão significa que os franceses e holandeses vão ser chamados segunda (e terceira, e quarta, e quinta, sabe-se lá) a pronunciarem-se, sendo a pergunta feita tantas vezes quantas as necessárias até que, cansados, digam que sim.
É que, juridicamente, o texto em causa só entra em vigor se ratificado nos 25 Estados-membros.
Isto de per se já é grave. Mais grave ainda é assumir que os povos europeus que ainda não procederam à ratificação são acéfalos seguidistas que votarariam agora não, mas que votarão sim daqui a um ano ou dois, pressupõe-se que depois de franceses e holandeses terem sido devidamente formatados para o sim pelos respectivos governantes.
A Europa feita assim, por imposição, nunca será a minha Europa. Nem a minha nem a de muitos outros. Descanse o Governo da nação que eu, por mim, não me esquecerei desta graça daqui a um ano (ou dois) quando me chamarem a votar. Sendo certo que, com o caminho que as coisas levam, o governo da nação poderá até ser, já, outro.
Porque, e convém sermos claros, esta decisão significa que os franceses e holandeses vão ser chamados segunda (e terceira, e quarta, e quinta, sabe-se lá) a pronunciarem-se, sendo a pergunta feita tantas vezes quantas as necessárias até que, cansados, digam que sim.
É que, juridicamente, o texto em causa só entra em vigor se ratificado nos 25 Estados-membros.
Isto de per se já é grave. Mais grave ainda é assumir que os povos europeus que ainda não procederam à ratificação são acéfalos seguidistas que votarariam agora não, mas que votarão sim daqui a um ano ou dois, pressupõe-se que depois de franceses e holandeses terem sido devidamente formatados para o sim pelos respectivos governantes.
A Europa feita assim, por imposição, nunca será a minha Europa. Nem a minha nem a de muitos outros. Descanse o Governo da nação que eu, por mim, não me esquecerei desta graça daqui a um ano (ou dois) quando me chamarem a votar. Sendo certo que, com o caminho que as coisas levam, o governo da nação poderá até ser, já, outro.
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