Tempo Perdido
The Skeleton Key ou, em português, a Chave (note-se, não a Chave Mestra, que seria a tradução não só mais literal como mais consentânea com o conteúdo cognitivo que se pretende no título original, mas isso é o pão nosso de cada dia) é uma má maneira de passar 104 minutos.
Tirando o trabalho de Kate Hudson, que se afirma como uma actriz com um enorme futuro à sua frente, quase tudo o resto era dispensável. A história é fraquita, pouco original, e mal contada. Tirando uma breve e tímida apresentação do imaginário do Sul nada de verdadeiramente interessante há a registar.
A fotografia escapa, mas não impressiona. A nível de guarda-roupa e continuidade a falta de cuidado é gritante, e isso é sintomático do cuidado posto na produção. Nenhum. Basta ver que, na imagem final, é dado um enquadramento à casa que é o cenário central da acção que desmente o que é mostrado durante todo o filme.
Iain Softley é um realizador que se estreou com "Backbeat", e que ainda tem nesse filme o seu melhor trabalho. Ainda não foi desta que se superou.
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