Breves reflexões
Na Grande Loja há um importante e poucas vezes apreciado trabalho subterrâneo.
Há alguém (todos os que lá escrevem, eu incluido, sabemos quem e os leitores regulares da GLQL também) que, laboriosamente, uniformiza citações, endireita imagens, corrige gralhas. Dá consistência a uma massa informe e caótica de textos de múltiplos autores.
Um trabalho inestimável e nunca elogiado. Aqui fica o meu público agradecimento.
Ocasionalmente, tal labor produz, contudo, resultados inesperados. Há gralhas que não são gralhas.
Por exemplo, e nem posso começar a explicar o quanto isso me divertiu, quando eu escrevo deus em vez de Deus, isso não é uma gralha. É a minha versão da mítica interpelação ao divino, dando-lhe a oportunidade de me provar que existe, fulminando-me da mesma forma simbólica. Num tempo em que tais atitudes já não têm lugar, eu sei.
Mas deixem-me lá com as minhas doces ilusões de ateu. Ou melhor, as minhas doces ilusões de republicano, socialista e laico.
Há alguém (todos os que lá escrevem, eu incluido, sabemos quem e os leitores regulares da GLQL também) que, laboriosamente, uniformiza citações, endireita imagens, corrige gralhas. Dá consistência a uma massa informe e caótica de textos de múltiplos autores.
Um trabalho inestimável e nunca elogiado. Aqui fica o meu público agradecimento.
Ocasionalmente, tal labor produz, contudo, resultados inesperados. Há gralhas que não são gralhas.
Por exemplo, e nem posso começar a explicar o quanto isso me divertiu, quando eu escrevo deus em vez de Deus, isso não é uma gralha. É a minha versão da mítica interpelação ao divino, dando-lhe a oportunidade de me provar que existe, fulminando-me da mesma forma simbólica. Num tempo em que tais atitudes já não têm lugar, eu sei.
Mas deixem-me lá com as minhas doces ilusões de ateu. Ou melhor, as minhas doces ilusões de republicano, socialista e laico.
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