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A Torre de Babel

"Asseguram os ímpios que o disparate é normal na Biblioteca e que o razoável (e mesmo a humilde e pura coerência) é quase milagrosa excepção."

Jorge Luís Borges, A Biblioteca de Babel

 

 

sexta-feira, agosto 26, 2005

Recompensas de um trabalho bem feito

Não gostei.

Não do filme que não vi mas do post que li. Soa (ou devo dizer, lê-se) demasiado pomposo, artificial e cínico. Soa (ou lê-se) como uma daquelas críticas de pacotilha que se encontram nos nossos jornais diários por pessoas que não sabem senão ser críticos de cinema.

Tive de o escrever porque é uma ocasião única. Não porque discorde do que foi escrito ? lá está, não vi o filme, só vi o post ? uma vez que até intuio que concorde (razão para o não visionamento).

Mas porque pela primeira vez a sua escrita me deixou os olhos ? já de si enfraquecidos por amiudes e estéreis leituras académicas apressadas ? amargurados.

Fica a nota.

Assinado,
Leitor assíduo devidamente identificado.

Bom, o Leitor assíduo (assíduo? não tem mais o que fazer?) devidamente identificado fará, naturalmente, melhor. Cá aguardamos para publicação as suas críticas de cinema.

Depois, pomposo, artificial e cínico parece-me um claro exagero quando falamos de um texto que não pretendia ser uma crítica de cinema mas apenas um apontamento da experiência pessoal.

Quanto a soar como se fosse daquelas pessoas que não sabem senão ser críticos de cinema o meu amigo terá de se decidir.

Tinha ficado com a ideia que eu era daquelas pessoas que não sabia ser crítico de cinema. Não sei e não quero ser, que fique bem claro. Ou uma coisa ou outra. Decida-se.

P.S. - Foi a referência ao Backbeat, não foi? Mas porquê ...